Mundo

Palestinos querem que governo de Israel reconheça Estado

"Depois das eleições de Israel, a Palestina está disposta a trabalhar com qualquer governo israelense que se formar", disse o ministro das Relações Exteriores palestino


	Bandeira palestina: Riyad Al-Malki também denunciou "a intensificação da campanha (israelense) de implantação de assentamentos ilegais" na Cisjordânia.
 (REUTERS/Suhaib Salem)

Bandeira palestina: Riyad Al-Malki também denunciou "a intensificação da campanha (israelense) de implantação de assentamentos ilegais" na Cisjordânia. (REUTERS/Suhaib Salem)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 15h28.

Nova York - Os líderes palestinos trabalharão pela paz com qualquer governo israelense que reconhecer o Estado da Palestina, afirmou o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Malki, falando nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU.

"Depois das eleições de Israel, a Palestina está disposta a trabalhar com qualquer governo israelense que se formar, sempre e desde que cumpra com as resoluções da Assembleia Geral da ONU, que efetivam o Estado da Palestina e as fronteiras anteriores a 1967", afirmou Malki ao Conselho.

Riyad Al-Malki dedicou grande parte de seu discurso ante o Conselho de Segurança da ONU, durante um debate sobre o Oriente Médio, para denunciar "a intensificação da campanha (israelense) de implantação de assentamentos ilegais" na Cisjordânia, estimando que isso é o principal obstáculo para o principal obstáculo para conseguir a paz baseada em uma solução de dois Estados.

Ao referir-se implicitamente à exigência israelense de negociações diretas com os palestinos, sem condições prévias, Al-Malki disse que "cessar a construção de assentamentos não é um requisito, é uma obrigação".

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPalestinaIsrael

Mais de Mundo

ONU acusa Rússia de cometer crime contra a humanidade com deportações de civis

França alerta que responderá 'com extrema firmeza' possíveis represálias de Israel

Aeroporto de Bruxelas cancela metade dos voos após ataque cibernético

Ministro espanhol pede urgência na ratificação do acordo UE-Mercosul: 'não há desculpas para adiar'