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Palestinos querem ajudar em investigação de mortes nos EUA

O governo palestino condenou como "terrorismo" neste sábado o assassinato de três jovens palestino-americanos na Carolina do Norte

Deah Barakat, 23 anos, sua esposa Yusor Abu-Salha, 21, e a irmã dela Razan Abu-Salha: jovens foram mortos nos Estados Unidos em aparente crime de ódio (Reuters)

Deah Barakat, 23 anos, sua esposa Yusor Abu-Salha, 21, e a irmã dela Razan Abu-Salha: jovens foram mortos nos Estados Unidos em aparente crime de ódio (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2015 às 13h12.

Ramallah - O governo palestino condenou como "terrorismo" neste sábado o assassinato de três jovens palestino-americanos na Carolina do Norte e instou as autoridades dos Estados Unidos a incluírem seus investigadores no inquérito.

A polícia acusou um vizinho pelos disparos na cidade de Chapel Hill na terça-feira contra Deah Barakat, 23 anos, sua esposa Yusor Abu-Salha, 21, e a irmã dela Razan Abu-Salha, 19, sob o argumento de que o incidente ocorreu após uma disputa por estacionamento.

Mas investigadores afirmaram que também avaliavam a possibilidade de o suspeito Craig Stephen Hicks ter sido motivado por ódio contra as vítimas por serem muçulmanas.

Rotulando Hicks de "um extremista e odioso racista americano", o Ministério das Relações Exteriores palestino afirmou que o incidente sugere um elevação da perigosa discriminação contra muçulmanos americanos.

"Nós consideramos um sério indicador do crescimento do racismo e do extremismo religioso, que é uma ameaça direta para as vidas de centenas de milhares de cidadãos americanos que seguem a fé islâmica", disse o ministério em um comunicado.

O órgão pediu "uma investigação séria e o envolvimento de investigadores palestinos para esclarecer as circunstâncias desses assassinatos e mortes premeditados" em Chapel Hill. 

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