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Palestinos perdem amigo que defendeu direitos, diz Abbas

Abbas afirmou que os palestinos sempre lembrarão de sua corajosa posição em apoio à iniciativa palestina para conseguir seu reconhecimento pela ONU como Estado não-membro


	Presidente palestino Mahmud Abbas: Abbas lembrou que Chávez deu "passos políticos tangíveis para que os direitos da Palestina possam avançar".
 (Abbas Momani/AFP)

Presidente palestino Mahmud Abbas: Abbas lembrou que Chávez deu "passos políticos tangíveis para que os direitos da Palestina possam avançar". (Abbas Momani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 15h34.

Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, lamentou nesta quarta-feira a morte de Hugo Chávez e transmitiu suas condolências ao povo e ao governo da Venezuela, ao mesmo tempo que destacou que os palestinos "perderam um amigo que defendeu de forma apaixonada seu direito à liberdade".

Em comunicado divulgado pela agência oficial palestina "Wafa", Abbas elogiou o apoio de Chávez aos palestinos e afirmou que estes "sempre irão se lembrar dele e de sua corajosa posição" em apoio à iniciativa palestina para conseguir seu reconhecimento pela ONU como Estado não-membro, no dia 29 de novembro do ano passado.

O presidente da ANP destacou que esta "trágica perda motivará os venezuelanos a continuar seu progresso e prosperidade assim como continuar com todos seus valores, especialmente o da liberdade, pelo qual Chávez lutou".

Anteriormente, o chefe de Relações Internacionais do movimento nacionalista Fatah e também assessor presidencial palestino, Nabil Shaath, transmitiu também as "profundas condolências da Palestina" à família de Chávez, ao governo e ao povo da Venezuela.

"A Palestina diz adeus a um amigo leal que defendeu apaixonadamente nosso direito à liberdade e à autodeterminação. Sua contribuição à causa da dignidade não tinha fronteiras e alcançou os corações e as mentes do mundo árabe", afirmou Shaath em comunicado.

Além disso, lembrou que Chávez não só expressou sua solidariedade com a causa palestina como também deu "passos políticos tangíveis para que os direitos da Palestina possam avançar".

Neste sentido, destacou "sua determinação ao adotar uma posição forte durante o ataque contra Gaza em 2008 e 2009, assim como em 2011, e seu forte apoio ao reconhecimento da Palestina na ONU". 

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