Mundo

Palestinos dispostos a dar tempo à ONU para analisar pedido

Diplomatas acreditam que Conselho de Segurança deverá levar alguns dias para tomar uma decisão sobre a adesão do país à ONU

Abbas deve se reunir nesta quarta-feira à noite com o presidente americano, Barack Obama (Abbas Momani/AFP)

Abbas deve se reunir nesta quarta-feira à noite com o presidente americano, Barack Obama (Abbas Momani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 17h22.

Nova York - Os palestinos estão dispostos a dar tempo ao Conselho de Segurança da ONU para que considere o pedido de adesão de um Estado palestino às Nações Unidas, indicou nesta quarta-feira um alto funcionário palestino.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, dará "algum tempo ao Conselho de Segurança para primeiro considerar nossa plena adesão como membro, antes de recorrer à Assembleia Geral" da ONU, disse o negociador palestino Nabil Shaath à imprensa.

Abbas deve se reunir nesta quarta-feira à noite com o presidente americano, Barack Obama, que lidera os esforços para persuadir os palestinos de que não avancem com sua iniciativa.

Abbas "dirá que estamos absolutamente determinados a apresentar os requerimentos para nos somarmos às Nações Unidas", completou Shaath.

De qualquer forma, um voto no Conselho de Segurança da ONU sobre a admissão de um Estado palestino à ONU poderá levar "várias semanas", o que permitiria ganhar tempo para evitar uma confrontação, afirmou por sua vez o chanceler francês, Alain Juppé.

"Provavelmente passarão várias semanas e essas semanas podem ser usadas para desenvolver a estratégia", disse Juppé a jornalistas.

Acompanhe tudo sobre:ONUPalestinaDiplomaciaConflito árabe-israelense

Mais de Mundo

EUA dependem do Brasil para fazer carne moída, diz entidade americana que pede fim das tarifas

Justiça da Colômbia ordena libertação de Uribe enquanto decide sobre condenação

Venezuela diz que 'ameaças' dos EUA põem em risco estabilidade latino-americana

EUA aceita pedido de consultas do Brasil para negociar tarifaço de Trump na OMC