Mundo

Palestinos comemoram reconhecimento da Suécia

País europeu reconheceu, nesta quinta-feira, a Palestina como Estado independente por meio de decreto


	Palestina: população comemorou decisão sueca de reconhecer o Estado da Palestina
 (Ahmad Gharabli/AFP)

Palestina: população comemorou decisão sueca de reconhecer o Estado da Palestina (Ahmad Gharabli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 06h35.

Jerusalém - A Autoridade Nacional Palestina (ANP) aplaudiu a decisão da Suécia de reconhecer nesta quinta-feira o Estado da Palestina e encorajou outros países da Europa e do mundo a fazer o mesmo como "única maneira de assegurar a paz na região".

"Apreciamos este passo e consideramos que é uma importante mídia que encoraja outros países a abordar o mesmo enfoque. Esta é a única maneira de apostar em uma paz séria na região", declarou à Agência Efe o destacado dirigente da ANP, Yasser Abed Rabbo.

Yasser, assessor do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que "se o mundo não der passos valentes e reconhecer a Palestina, a coalizão de extrema direita em Israel continuará sua política de solapar a possibilidade de um Estado palestino mediante diferentes pretextos e desculpas".

Erekat, membro do Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), comemorou o que considera "um passo concreto" no espinhoso caminho rumo à solução dos dois Estados.

"A Suécia deu um passo concreto em apoio à solução de dois Estados e pelo respeito ao direito à autodeterminação do povo palestino, esperamos que seu exemplo seja seguido por todos aqueles que assinalam que querem uma paz justa na região", disse à Efe seu assessor de imprensa, Xavier Abu Eid.

A Suécia deve reconhecer nesta quinta-feira a Palestina como Estado Independente, informou a ministra de Relações Exteriores do país escandinavo, Margot Wallström, em declarações ao jornal sueco "DN.Debatt".

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseEuropaPaíses ricosPalestinaSuécia

Mais de Mundo

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos

700 fuzileiros navais chegam a Los Angeles após protestos contra políticas migratórias de Trump