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Palestino fere cinco israelenses em suposto ataque com ácido

Palestino atirou uma substância química que acredita-se ser ácido em uma família israelense na Cisjordânia

Soldados israelenses: agressor foi ferido a tiros logo depois do ataque, que aconteceu em um posto de verificação no sul de Jerusalém (Ronen Zvulun/Reuters)

Soldados israelenses: agressor foi ferido a tiros logo depois do ataque, que aconteceu em um posto de verificação no sul de Jerusalém (Ronen Zvulun/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 12h44.

Jerusalém - Um palestino atirou uma substância química que acredita-se ser ácido em uma família israelense na Cisjordânia, nesta sexta-feira, ferindo um homem e quatro crianças, disseram a polícia e os militares de Israel.

O agressor foi ferido a tiros logo depois do ataque, que aconteceu em um posto de verificação no sul de Jerusalém.

A porta-voz da polícia Luba Samri disse que o agressor “derramou uma substância desconhecida e que se suspeita ser ácido em uma família judaica”. Ela afirmou que um civil no local atirou contra o agressor e o feriu.

O incidente ocorre em um momento de escalada nas tensões entre palestinos e israelenses, especialmente na Cisjordânia e em Jerusalém Ocidental, territórios que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias em 1967 e que os palestinos desejam para um Estado independente, juntamente com Gaza.

Ninguém assumiu a autoria do ataque de imediato.

No curso dos últimos quatro meses, 10 israelenses e um visitante estrangeiro foram mortos por palestinos em atentados com faca ou carro, e pelo menos uma dezena de palestinos também perderam a vida, entre eles a maioria dos que cometeram os atentados.

Na quarta-feira, um ministro palestino morreu pouco depois de um confronto com um policial de fronteira israelense na Cisjordânia. O policial agarrou o ministro pelo pescoço durante uma briga e minutos depois ele caiu no chão com problemas respiratórios.

Uma autoridade de Israel presente à autópsia afirmou que o ministro morreu de ataque cardíaco, possivelmente causado pelo estresse, mas o patologista palestino concluiu que a pressão em seu pescoço foi a causa mais imediata do ataque cardíaco. 

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