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Palestino com cidadania israelense é detido por ataque

O suspeito foi detido poucas horas depois do atentado, perpetrado por meio da instalação de um explosivo em um ônibus


	Soldado israelense olha em binóculos em frente a um mural com a pintura do antigo líder palestino Yasser Arafat na controversa barreira israelense, na cidade de Ramallah na Cisjordânia
 (Marko Djurica/Reuters)

Soldado israelense olha em binóculos em frente a um mural com a pintura do antigo líder palestino Yasser Arafat na controversa barreira israelense, na cidade de Ramallah na Cisjordânia (Marko Djurica/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 20h52.

Jerusalém - Um palestino com cidadania israelense foi detido como suspeito do atentado de ontem contra um ônibus em Tel Aviv, no qual ficaram feridas sete pessoas, segundo informaram nesta quinta-feira os serviços secretos israelenses.

O detido é um palestino do território ocupado da Cisjordânia que se estabeleceu na cidade árabe de Taybe, em Israel, no marco de um processo de reunificação familiar, segundo a informação proporcionada pelos serviços secretos.

Segundo a fonte, o detido pode ter sido recrutado para a operação, que aconteceu no último dia da ofensiva israelense em Gaza, por uma célula localizada no povoado cisjordaniano de Beit Liquia, perto de Ramala.

O suspeito foi detido poucas horas depois do atentado, perpetrado por meio da instalação de um explosivo em um ônibus, em uma operação conjunta da polícia, do Exército e dos serviços secretos interiores israelenses.

O explosivo foi introduzido em Tel Aviv em um carro do empregador do suspeito, que aparentemente desconhecia o plano.

O suspeito introduziu a bomba no ônibus e ligou para seu contato em Beit Liqia, que a ativou por controle remoto através de um telefone celular.

Os membros da célula estão vinculados ao Hamas e à Jihad Islâmica e admitiram em interrogatórios ter preparado o explosivo, ter escolhido Tel Aviv como alvo e ter comprado os telefones celulares usados para detonar a bomba.

A expectativa é que aconteçam novas detenções em relação com o ataque, o primeiro contra o transporte público em Israel desde março de 2011, quando uma britânica morreu e outras 20 pessoas ficaram feridas pela detonação de uma mala com explosivos colocada perto de um ônibus.

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