Mundo

Países sob embargo importaram mais de US$ 2,2 mi em armas

Apesar dos 26 embargos internacionais em vigor, decretados pela ONU e entidades regionais, vários países conseguiram manter suas importações

No relatório, elaborado pela ONG, são citados os casos de Myanmar, que importou US$ 600 milhões de armas no período de 2000 a 2010, o Irã, que comprou US$ 574 milhões de 2007 a 2010, e o Congo, que negociou US$ 124 milhões de 2000 a 2002 (Kambou Sia/AFP)

No relatório, elaborado pela ONG, são citados os casos de Myanmar, que importou US$ 600 milhões de armas no período de 2000 a 2010, o Irã, que comprou US$ 574 milhões de 2007 a 2010, e o Congo, que negociou US$ 124 milhões de 2000 a 2002 (Kambou Sia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 08h51.

Brasília – A organização não governamental (ONG) Oxfam, que atua em 90 países, informou que os governos submetidos a embargo internacional de armas conseguiram importar mais de US$ 2,2 milhões em armamentos nos últimos 12 anos. Apesar dos 26 embargos internacionais em vigor, decretados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e entidades regionais, vários países conseguiram manter suas importações.

No relatório, elaborado pela ONG, são citados os casos de Myanmar, que importou US$ 600 milhões de armas no período de 2000 a 2010, o Irã, que comprou US$ 574 milhões de 2007 a 2010, e o Congo, que negociou US$ 124 milhões de 2000 a 2002.

Para a Oxfam, os números revelam a necessidade de elaboração de um tratado que regulamente o comércio de armas convencionais no mundo. Um tratado internacional sobre o tema deverá ser negociado na ONU de 2 a 27 de julho deste ano.

Também é citado pela Oxfam o caso da Síria, país que está em conflito há quase 15 meses. O principal fornecedor de armamentos para os sírios é a Rússia. Em 2010, a Síria importou equipamentos de defesa antiaérea, no valor de US$ 167 milhões, e armamento ao custo de US$ 1 milhão, mesmo sob embargo internacional.

A Oxfam disse ser favorável à inclusão de critérios juridicos para evitar a transferência de armas, quando há risco de elas serem utilizadas para contrariar as leis internacionais sobre os direitos humanos.

Acompanhe tudo sobre:ArmasÁsiaONGsONU

Mais de Mundo

Exército de Israel diz ter matado outro comandante do Hezbollah no Líbano

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute