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Países europeus estudam novas medidas para o FEEF, diz Alemanha

Para o governo alemão, é necessário melhorar a eficiência do fundo de resgate europeu

O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert: 'dois métodos estão sendo estudados, que não necessariamente são excludentes' (Johannes Eisele/AFP)

O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert: 'dois métodos estão sendo estudados, que não necessariamente são excludentes' (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 09h12.

Berlim - O governo alemão confirmou nesta segunda-feira que a zona do euro está estudando 'dois métodos' diferentes e 'não excludentes' para tornar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) mais eficiente.

O porta-voz do Executivo germânico, Steffen Seibert, explicou em um encontro rotineiro com jornalistas que é necessário melhorar a eficiência do fundo de resgate e que duas possibilidades estão sendo analisadas em Bruxelas.

'Dois métodos estão sendo estudados, que não necessariamente são excludentes', afirmou Seibert, acrescentando que as medias 'nada tem a ver com o Banco Central Europeu (BCE)'.

O porta-voz se referia à proposta atribuída à França, de dotar o FEEF com uma licença bancária, para que tenha a possibilidade de solicitar uma injeção de liquidez à autoridade monetária comum.

No mesmo encontro, o porta-voz do Ministério de Finanças, Martin Kotthaus, confirmou que Bruxelas continua estudando 'como empregar da forma mais eficiente' o FEEF, mas descartou qualquer aumento da participação alemã no fundo, ao qual deve contribuir com 210 bilhões de euros.

Além disso, Kotthaus disse que continuam as deliberações para encontrar uma solução 'a longo prazo' e sustentável' para os problemas de endividamento da Grécia e para fechar o segundo resgate financeiro do país.

Sobre isso, o porta-voz do Executivo germânico acrescentou que há uma 'colaboração intensa com o setor privado' e afirmou que será feito um acordo na quarta-feira, quando é realizada a segunda parte da cúpula de líderes da zona do euro.

Seibert afirmou que o encontro informal que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, tiveram com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, neste fim de semana foi 'uma conversa entre amigos'.

Entretanto, sobre possíveis pedidos da França e Alemanha para um novo plano de ajuste na Itália, Seibert lembrou que o Governo italiano deve fazer anúncios nos próximos dias.

Berlusconi convocou um conselho extraordinário de ministros para esta tarde. 'Temos uma grande confiança no Executivo italiano', afirmou Seibert. 

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