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Países do sul da UE aprovam ataque dos EUA na Síria

Para os líderes, o ataque "tinha a intenção compreensível de impedir e evitar a distribuição e o uso de armas químicas e se centrou nesse objetivo"

Líderes: os países também condenaram nos termos mais firmes o ataque com armas químicas que deixaram dezenas de mortos na Síria (Juan Medina/Reuters)

Líderes: os países também condenaram nos termos mais firmes o ataque com armas químicas que deixaram dezenas de mortos na Síria (Juan Medina/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de abril de 2017 às 14h08.

O bombardeio americano contra a base do regime sírio foi um ato compreensível depois do ataque com armas químicas de 4 de abril contra civis, afirmaram nesta segunda-feira, em Madri, os sete países do sul da União Europeia (UE) em uma declaração conjunta.

No texto adotado pelos respectivos líderes, o ataque de sexta-feira contra a base de Shayrat "tinha a intenção compreensível de impedir e evitar a distribuição e o uso de armas químicas e se centrou nesse objetivo".

O texto acrescenta que "o uso reiterado de armas químicas na Síria, tanto por parte do regime em 2013, como por parte do Dáesh [acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico] constituem crimes de guerra".

Os líderes da Espanha, França, Itália, Grécia, Portugal, Malta e Chipre, reunidos em Madri apoiaram assim a decisão da administração Donald Trump de atacar essa base com 59 mísseis.

Os líderes do sul da UE, recebidos no palácio de El Pardo pelo presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, também condenaram nos termos mais firmes o ataque com armas químicas que deixaram dezenas de mortos na Síria.

No encontro, também participaram os presidentes da França (François Hollande) e do Chipre (Nicos Anastasiadis), assim como os chefes de governo da Espanha, Portugal (António Costa), Itália (Paolo Gentiloni), Grecia (Alexis Tsipras) e Malta (Joseph Muscat).

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