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Países cortam ajuda a Uganda após lei antigay

Pelo menos três países europeus já anunciaram que estão suspendendo apoios diretos ao governo do país

Apoiadores da lei antigay celebram a promulgação pelo presidente Yoweri Museveni em Kampala, Uganda (Edward Echwalu/Reuters)

Apoiadores da lei antigay celebram a promulgação pelo presidente Yoweri Museveni em Kampala, Uganda (Edward Echwalu/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 19h04.

Kampala - Uganda já enfrenta cortes substanciais em ajudas internacionais depois da promulgação de uma lei antigay. Pelo menos três países europeus já anunciaram que estão suspendendo apoios diretos ao governo do país.

O governo holandês disse, em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, que suspenderá a ajuda ao governo de Uganda, mas continuará apoiando organizações não-governamentais, juntando-se os governos da Noruega e da Dinamarca, que tomaram medidas semelhantes.

A Noruega informou que deixaria de doar à Uganda pelo menos US$ 8 milhões, mas aumentaria o apoio a grupos defensores dos direitos humanos e da democracia.

Já a Dinamarca irá interromper programas de auxílio da ordem de US$ 8,64 milhões ao governo ugandense e passará a contribuir com atores privados e organizações da sociedade civil.

O porta-voz do Ministério das Finanças de Uganda, Jim Mugunga, disse que o governo está à espera de comunicação oficial sobre os cortes nos auxílios.

A nova lei antigay da Uganda prevê penas até prisão perpétua para condenados por praticar sexo homossexual. Fonte: Associated Press.

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