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Países doam mais para prevenir devastação

Cerca de 30 nações concordaram em criar um grupo de cinco países, do qual o Brasil faz parte, para lutar contra o desmatamento mundial

A expectativa é que uma quantia de R$ 12,2 bi seja destinada à redução do desflorestamento (.)

A expectativa é que uma quantia de R$ 12,2 bi seja destinada à redução do desflorestamento (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

O volume de recursos internacionais para ações de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) nas maiores florestas do mundo cresceu 34% e pode chegar a US$ 4,7 bilhões (cerca de R$ 8,2 bilhões) até 2012. O acréscimo se deve às doações anunciadas por Alemanha e Espanha, além do fundo Global Environment Facility (GEF), durante a Conferência Internacional sobre Grandes Bacias Florestais, encerrada ontem em Paris. Na reunião, foram retomadas discussões por um acordo climático global e negociadores afirmaram que podem adotar uma meta mundial de redução do desflorestamento de 25% até 2015.

As novas doações elevam o total de recursos previstos, de US$ 3 5 bilhões (R$ 6,2 bilhões), para financiamento de projetos a serem realizados até 2012. Esse volume - equivalente a 20% do total disponível para combater o aquecimento global - havia sido previsto pela 15ª Conferência do Clima e era baseado em doações de seis países: Noruega, Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália e Japão. Até 27 de maio, quando ocorre a segunda parte da Conferência Internacional sobre Bacias Florestais, em Oslo, Noruega, a expectativa é de que o valor chegue a US$ 6,9 bilhões (R$ 12,2 bilhões).

Os mais de 30 ministros de Meio Ambiente e representantes de 64 países definiram ainda a criação de um grupo de cinco países, entre eles o Brasil, para articular um fórum sobre projetos e recursos para Redd. Até a conferência de Oslo deve ser definida a lista de projetos de combate ao desmatamento que serão candidatos aos recursos.

O ministro brasileiro, Carlos Minc, destacou a mobilização para relançar as negociações para um novo tratado climático. “Não queremos esperar por um acordo na ONU (Organização das Nações Unidas) para começar o Redd.” Ele também informou aos parceiros que pretende reduzir o desmatamento da Amazônia em 90% (antes ele falava em 80%), além de proteger o Cerrado e a Caatinga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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