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Países árabes do Golfo Pérsico apoiam acordo nuclear com Irã

A resposta positiva do Conselho para a Cooperação do Golfo é dada meses após uma intensa campanha da Casa Branca


	Trabalhadores iranianos em frente a usina de energia nuclear de Bushehr, ao sul de Teerã: o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, teve um dia de diálogo com os ministros das Relações Exteriores dos países do grupo
 (Mehr News Agency/Majid Asgaripour/Reuters)

Trabalhadores iranianos em frente a usina de energia nuclear de Bushehr, ao sul de Teerã: o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, teve um dia de diálogo com os ministros das Relações Exteriores dos países do grupo (Mehr News Agency/Majid Asgaripour/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 14h39.

Doha - Os países árabes do Golfo Pérsico cautelosamente apoiaram o acordo nuclear fechado entre o Irã e algumas potências globais. A notícia é uma vitória diplomática importante para os Estados Unidos, no momento em que Washington busca apoio para a iniciativa.

A resposta positiva do Conselho para a Cooperação do Golfo - formado por Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes, Kuwait, Omã e Bahrein - é dada meses após uma intensa campanha da Casa Branca, que incluiu ofertas de mais vendas de armas, o compartilhamento de informações de inteligência e treinamento militar.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, teve um dia de diálogo com os ministros das Relações Exteriores dos países do grupo, para explicar os termos do acordo nuclear e a necessidade de cooperação entre Washington e o Conselho, para impedir que o Irã expanda sua influência regional.

O ministro das Relações Exteriores do Catar, Khalid al-Attiyah, disse que o acordo era a melhor entre as opções disponíveis, pois produz uma solução para conter as armas nucleares iranianas através do diálogo. O Catar é o atual presidente rotativo do Conselho.

O acordo limita partes do programa nuclear iraniano, em troca do alívio das sanções internacionais contra Teerã. Com isso, o Irã deve poder ampliar suas exportações de petróleo.

O Congresso dos EUA votará em setembro se apoiará ou rejeitará o acordo. O governo israelense critica o acordo, dizendo que com ele aumentam os riscos para Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

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