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País já contratou quase dois terços da energia necessária até 2017

Brasília - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse hoje (20) que a contratação de boa parte da energia necessária para o país até 2017 já está garantida. A afirmação foi feita durante a apresentação do Plano Decenal de Expansão da Energia (PDE), que define as diretrizes e as prioridades da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse hoje (20) que a contratação de boa parte da energia necessária para o país até 2017 já está garantida. A afirmação foi feita durante a apresentação do Plano Decenal de Expansão da Energia (PDE), que define as diretrizes e as prioridades da política energética nacional entre 2010 e 2019.

"Pouco menos do que dois terços do que está previsto até 2017 [em contratações de energia elétrica] já está contratado e tem licença, como é o caso da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Isso não é um sonho, mas um cenário bastante factível", disse Tolmasquim.

Segundo ele, o país precisará, entre 2010 e 2019, ampliar em 3.333 megawatts ao ano (MW/ano) a produção de energia elétrica. Para alcançar essa volume, o país instalará "mais do que uma Itaipu", na expansão de fontes alternativas ao longo do período, totalizando 14.655 MW.

"Há uma expansão em taxas impressionantes, prevista para o Brasil entre 2009 e 2019. Isso é uma constatação do que está ocorrendo, e não um planejamento", afirmou.

Tolmasquim disse que o crescimento previsto para o consumo de energia, pelos setores produtivos, será próximo a 5,4% ao ano, e a média de consumo ficará em 4,8% ao ano. "No entanto, devido a alguns fatores, o crescimento previsto entre 2009 e 2010 será de 7,2%".

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