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País inaugura supercomputador para pesquisa do clima

Terminal, batizado de Tupã, é capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo

Supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos e superfície terrestre (Eric Chan/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos e superfície terrestre (Eric Chan/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2010 às 11h48.

São Paulo - Já está funcionando o novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo. Batizado de Tupã, o equipamento amplia em 50 vezes a capacidade do País no processamento de estudos climáticos, colocando o Brasil em destaque no cenário internacional.

Instalado em Cachoeira Paulista, a 206 quilômetros de São Paulo, o supercomputador permitirá que setores como transporte e agricultura possam trabalhar com planejamento, uma vez que o sistema atual não tem tanta precisão em relação a fenômenos extremos, como chuvas intensas, secas e geadas.

Com modelos de processamento que permitem a simulação aprofundada, o Tupã vai garantir aos pesquisadores respostas mais confiáveis e precisas. Segundo Gilvan Sampaio, pesquisador do Inpe, o novo sistema terá aplicação regional e atenderá toda a América do Sul, já que os centros de pesquisas climáticas do exterior não oferecem esse serviço. Para Carlos Henrique Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Tupã é “o olhar global do ponto de vista dos brasileiros”.

O supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos, superfície terrestre e química da atmosfera. “Será possível analisar, por exemplo, a temperatura da superfície do mar e a espessura do gelo na Antártida”, explica Sampaio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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