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País deve aumentar segurança das usinas nucleares, diz Eletrobras

Presidente da empresa disse que a segurança de novas usinas brasileiras será ampliada, mas defendeu atual nível de Angra 1 e 2

Usinas nucleares Angra 1 e Angra 2: alto nível de segurança para a Eletrobrás (Wikimedia Commons)

Usinas nucleares Angra 1 e Angra 2: alto nível de segurança para a Eletrobrás (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 14h18.

Rio de Janeiro - O presidente da Eletrobras, João da Costa Carvalho Neto, afirmou hoje (22) que o acidente nuclear no Japão deve provocar uma revisão do programa de expansão das usinas nucleares no Brasil, com ênfase na ampliação do sistema de segurança. Neto disse, no entanto, que a segurança das usinas brasileiras em operação já é muito elevada.

Atualmente, o Brasil conta com duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e Angra 2, ambas administradas pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras. Uma terceira usina está sendo construída pela empresa. Os critérios de segurança para essas três usinas deverá ser mantido.

Se houver alguma mudança no padrão de segurança, ela será destinada às quatro outras usinas nucleares que o governo brasileiro pretende construir até 2030, segundo Carvalho Neto. “As usinas brasileiras já têm um nível de confiabilidade muito elevado, até maior que as do Japão, até porque não estamos sujeitos a terremotos ou tsunamis. Mas precisamos aprender com isso e checar todos os nossos processos e melhorar tudo o que for possível”, afirmou.

Perguntado se o governo brasileiro poderá desistir de construir as quatro novas usinas nucleares, Carvalho Neto disse que a decisão cabe ao Conselho Nacional de Política Energética e à Presidência da República. “Essa é uma decisão que não cabe à Eletrobras. Acho que a decisão de construir as usinas será mantida, mas as diretrizes de segurança deverão ser ampliadas ainda mais”, disse.

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