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Painel da ONU declara que prisão de Assange é injusta

A Suécia procura Assange por acusações de assédio sexual, enquanto autoridades do Reino Unido o procuram por não comparecer à Justiça


	Fundador do WikiLeaks, Julian Assange: a Suécia procura Assange por acusações de assédio sexual, enquanto autoridades do Reino Unido o procuram por não comparecer à Justiça
 (John Stillwell/AFP)

Fundador do WikiLeaks, Julian Assange: a Suécia procura Assange por acusações de assédio sexual, enquanto autoridades do Reino Unido o procuram por não comparecer à Justiça (John Stillwell/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 14h38.

Londres - O Ministério das Relações Exteriores da Suécia afirmou nesta quinta-feira que o painel das Nações Unidas concluiu que Julian Assange, fundador do WikiLeaks, tem sido vítima de uma prisão "injusta" na Embaixada do Equador em Londres, onde ele buscou refúgio em 2012.

A Suécia teve acesso ao relatório, que deve ser publicado amanhã. "É uma conclusão diferente daquela que as autoridades suecas chegaram", disse a porta-voz do Ministério, Katarina Byrenius Roslund.

Já o grupo de trabalho que se debruçou sobre o caso disse que só se pronunciará na sexta-feira, disse Christophe Peschoux, do escritório de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

Um desfecho favorável a Assange não teria implicações sobre os governos sueco e britânico, que querem prender e questionar o fundador do Wikileaks. Mas representaria uma vitória pública dele sobre seus detratores.

A Suécia procura Assange por acusações de assédio sexual, enquanto autoridades do Reino Unido o procuram por não comparecer à Justiça.

Em seu perfil no Twitter, ele disse que espera ter seu passaporte devolvido e ser livre para voltar a viajar após o relatório da ONU.

"Caso o painel decida a meu favor e contra os governos da Suécia e do Reino Unido, eu espero que meu passaporte seja devolvido imediatamente e que cessem as tentativas de me prender", escreveu.

À Associated Press, um de seus advogados disse que Assange pode viajar ao Equador, que já concedeu asilo político a ele, caso ele recupere sua liberdade e seu passaporte. Fonte: Associated Press.

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