Mundo

Pai do atirador diz que filho ficou bravo ao ver beijo gay

"Ele viu dois homens se beijando na frente da sua mulher e do seu filho e ficou muito bravo", disse o pai de Mateen para a NBC News

Pulse: a boate parte de uma rede comunitária dinâmica na Flórida, e promove os Jogos Gay (Getty Images/Gerardo Mora)

Pulse: a boate parte de uma rede comunitária dinâmica na Flórida, e promove os Jogos Gay (Getty Images/Gerardo Mora)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 12 de junho de 2016 às 12h43.

São Paulo - O pai do homem identificado como o atirador que matou mais de 50 pessoas em uma boate gay de Orlando falou que viu o filho ficar bravo ao presenciar um beijo entre dois homens.

"Estávamos em Bayside, no centro de Miami, e as pessoas estavam tocando músicas. E ele viu dois homens se beijando na frente da sua mulher e do seu filho e ficou muito bravo", disse ele para a NBC News.

"Eles estavam se beijando e se tocando e ele disse 'olhe para isso. Na frente do meu filho eles estão fazendo isso.'. E daí eles estavam no banheiro masculino e os homens estavam se beijando".

Ele disse que Mateen tinha um filho de 3 anos, nasceu em Nova York e morava em Port St. Lucie, três horas ao Sul de Orlando. Ele tinha um diploma em justiça criminal da Indian River State College e trabalhava em um emprego relacionado a segurança.

"Nós estamos pedindo desculpas por todo o incidente", disse ele, adicionando que não estavam cientes de que ele estava planejando qualquer coisa e que estão em choque como todo mundo.

E completou: "isso não teve nada a ver com religião".

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasGaysLGBTPreconceitosTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado