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Pai de Messi é investigado por lavagem de dinheiro

A Guarda Civil investiga por lavagem de dinheiro procedente do narcotráfico sociedade organizadora de partidas, sendo o pai de Lionel Messi um dos investigados

Jorge Messi, o pai do jogador do Barcelona Lionel Messi:  jornal situa Jorge Messi no "epicentro" dos movimentos de uma trama de lavagem (AFP/Getty Images)

Jorge Messi, o pai do jogador do Barcelona Lionel Messi: jornal situa Jorge Messi no "epicentro" dos movimentos de uma trama de lavagem (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 09h41.

Madri - A Guarda Civil investiga por lavagem de dinheiro procedente do narcotráfico a sociedade organizadora de partidas beneficentes "Amigos de Messi", nas quais participam jogadores de diferentes equipes do mundo para arrecadar fundos para as crianças desfavorecidas.

Segundo publica nesta segunda-feira o jornal "El Mundo", um dos investigados seria Jorge Messi, o pai do jogador do Barcelona, a quem a informação do jornal situa no "epicentro" dos movimentos de uma trama de lavagem.

Fontes ligadas ao caso assinalaram à Agência Efe que quem a Unidade Central Operacional (UCO) da Guarda Civil investiga é a sociedade colombiana encarregada de organizar essas partidas de "Amigos de Messi" e outros eventos, como concertos.

Por enquanto, acrescentaram as mesmas fontes, algumas pessoas foram ouvidas, entre elas jogadores do Barcelona - segundo o "El Mundo", Leo Messi, Daniel Alves, José Manuel Pinto e Javier Mascherano-, simplesmente para saber se participaram desses partidas e constatar que não têm relação alguma com a sociedade e que desconheciam suas atividades, o que confirmaram em seus comparecimentos perante os investigadores.

As fontes precisaram também que o pai de Messi não é o proprietário dessa sociedade e que, por enquanto, só o grupo está sendo investigado.

O juizado de Instrução número 51 de Madri, que é dirigido pelo juiz Eduardo López Palop, o mesmo que investiga a Real Madrid Arena, tem abertas diligências secretas sobre este assunto, segundo confirmaram à Efe fontes judiciais.

Estas fontes indicaram que, por enquanto, a UCO não colocou nenhuma pessoa à disposição do juiz, nem como detido e nem como acusado. 

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