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Pai de Amy quer criar uma fundação contra dependência química

Durante os funerais da filha, Mitch Winehouse justificou que "há uma lista de espera de dois anos para quem precisa de ajuda" no sistema público de saúde

Mitch Winehouse (à direita) é consolado por um amigo durante o funeral da filha: "boa noite, meu anjo, durma bem", disse na oração fúnebre (Carl Court/AFP)

Mitch Winehouse (à direita) é consolado por um amigo durante o funeral da filha: "boa noite, meu anjo, durma bem", disse na oração fúnebre (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 11h32.

Londres - O pai da cantora Amy Winehouse anunciou que deseja criar uma fundação com o nome de sua filha para ajudar os dependentes de álcool e drogas a combater o vício.

"Se a pessoa não tem como pagar o tratamento em uma clínica privada, há uma lista de espera de dois anos para quem precisa de ajuda", explicou durante os funerais de sua filha em Londres.

Os familiares e amigos da cantora falecida no sábado passado aos 27 anos fizeram na terça-feira uma última homenagem à diva do soul, em um funeral privado realizado longe das câmeras.

O local e a hora da cerimônia foram mantidos em segredo para respeitar o caráter privado das exéquias da cantora, cuja morte é lamentada há quatro dias por milhões de fãs. Apesar disso, admiradores e fotógrafos reuniram-se ao longo da estrada que leva ao cemitério de Edgwarebury.

A jovem vivia no norte de Londres, onde também está localizada a residência de seus pais.

Entre os presentes, várias centenas no total, estava Mark Ronson, produtor de uma parte do álbum "Back to Black" em 2006, que tornou Amy Winehouse uma estrela.

Mitch, um ex-taxista que se tornou cantor de jazz, do qual a cantora era muito próxima, concluiu sua oração fúnebre dizendo: "boa noite, meu anjo, durma bem. Seu pai e sua mãe te amam mais do que nunca".

A necropsia realizada foi inconclusiva quanto às causas da morte, e a polícia ordenou exames toxicológicos complementares. Os resultados serão divulgados de duas a quatro semanas. De qualquer forma, a polícia não está tratando a morte como suspeita.

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