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Pacote de Obama para empregos será de US$ 300 bilhões

Plano deve ser anunciado oficialmente amanhã pelo presidente americano

Obama: pacote para emprego deve ser anunciado amanhã (Scott Olson/Getty Images)

Obama: pacote para emprego deve ser anunciado amanhã (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 11h38.

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que enfrenta uma queda na confiança dos norte-americanos sobre sua condução da economia, planeja um pacote para a criação de empregos que inclui cortes nos impostos e investimentos do governo, em um total de cerca de 300 bilhões de dólares, informou a mídia local nesta quarta-feira.

O valor do pacote proposto, a ser anunciado por Obama em um discurso ao Congresso transmitido pela TV para todo o país na noite desta quinta-feira, será contrabalançado por outros cortes que o presidente anunciará, informou a CNN, citando fontes do Partido Democrata.

A Bloomberg News informou ainda que o plano injetará mais de 300 bilhões de dólares na economia no ano que vem, por meio de corte de impostos, investimentos em infraestrutura e auxílio a governos estaduais e municipais.

Obama neutralizará os custos no curto prazo pedindo para que o Congresso aumente a receita fiscal em uma proposta para a redução do déficit que será exposta por ele na semana que vem, relatou a agência de notícias, sem citar fontes.

A Casa Branca não comentoou as notícias.

Os assessores de Obama têm se recusado a divulgar o custo estimado do pacote de Obama ou fornecer detalhes antecipadamente. Eles afirmam apenas que as propostas terão um impacto "rápido e positivo" na criação de empregos em uma época de alto desemprego nos Estados Unidos.

"Precisamos fazer coisas que terão um impacto direto no curto prazo para fazer crescer a economia e criar empregos. O presidente apresentará propostas que farão isso", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Os republicanos criticaram Obama por não incluí-los nas discussões sobre o pacote antes do grande discurso e indicaram que qualquer projeto de lei enfrentaria uma dura votação no Congresso, onde controlam a Casa dos Representantes.

"Não tenho dúvida de que o presidente vai propor muitas coisas na quinta-feira que, quando observadas individualmente, soarão muito boas ou de que vai classificá-las todas como bipartidárias. Da mesma forma, tenho certeza de que, como um todo, elas serão mais da mesma abordagem fracassada", disse o principal republicano do Senado, Mitch McConnell.

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