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Paciente que estava com covid-19 há 613 dias morre na Holanda

A vítima contraiu a doença em fevereiro de 2022 com o vírus desenvolvendo uma mutação muito mais resistente

Variante mutante não foi transmitida a mais ninguém, garantem os cientistas (	Radoxist studio/Getty Images)

Variante mutante não foi transmitida a mais ninguém, garantem os cientistas ( Radoxist studio/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 25 de abril de 2024 às 08h55.

Um aposentado holandês com a infecção por Covid-19 mais duradoura já conhecida, com 613 dias, teve a morte registrada na semana passada, informaram autoridades médicas do país.

O homem, de 72 anos, estava com o sistema imunológico enfraquecido. Além do vírus sofrer 50 mutações e acabar gerando uma variante mutante, de acordo com os cientistas, a vítima tinha um distúrbio sanguíneo e não conseguiu uma forte resposta imunológica às várias vacinas que tomou contra a doença. Oficialmente, a causa da morte foi por causa de uma doença hematológica.

Logo no começo dessa batalha contra a Covid, o paciente contraiu a doença em fevereiro de 2022, os pesquisadores descobriram que o vírus desenvolveu uma mutação muito resistente já 21 dias após receber tratamentos com anticorpos. Eles também observaram que o desenvolvimento de anticorpos no primeiro mês foi mínimo, indicando que o sistema imunológico do paciente era incapaz de eliminar o vírus.

A infecção prolongada levou ao surgimento de uma nova variante devido à sua extensa evolução no hospedeiro. Essa variante mutante não foi transmitida a mais ninguém, disseram os pesquisadores.

Antes desse caso, médicos do Reino Unido haviam registrado o que achavam que seria o caso com a infecção mais longa por covid-19 no mundo: 505 dias.

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