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Otan se diz disposta a ajudar em reformas na Ucrânia

"A Ucrânia é uma parceira próxima e de longa data da Otan, e nós somos amigos sinceros do país", afirmou o secretário-geral da organização

Bandeira ucraniana tremula na Praça da Independência, em Kiev: "O povo da Ucrânia que deve decidir sobre o futuro de seu país", disse secretário-geral da Otan (AFP)

Bandeira ucraniana tremula na Praça da Independência, em Kiev: "O povo da Ucrânia que deve decidir sobre o futuro de seu país", disse secretário-geral da Otan (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 19h28.

A Otan declarou nesta quarta-feira que manterá seus esforços para ajudar a Ucrânia a dar continuidade a suas reformas políticas.

"A Ucrânia é uma parceira próxima e de longa data da Otan, e nós somos amigos sinceros do país", afirmou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen.

"Continuamos preparados para continuar a ajudar a Ucrânia em suas reformas democráticas", explicou, antes de uma reunião entre os ministros da Defesa dos países do bloco.

Rasmussen disse que os acontecimentos recentes no país vão ser discutidos no encontro, que vai durar dois dias e acontece na sede da Otan, em Bruxelas.

Quando perguntado se tinha entrado em contato com a Rússia sobre a saída do presidente Viktor Yanukovytch, o diplomata não respondeu diretamente.

"O povo da Ucrânia que deve decidir sobre o futuro de seu país", afirmou.

"Garantimos o respeito à soberania, à indepedência e à integridade territorial da Ucrânia", acrescentou.

"Essa é uma mensagem que nós enviamos a quem possa interessar", disse, sem citar diretamente a Rússia.

Acredita-se que Yanukovytch e seus aliados estejam se escondendo na Crimeia, região do país onde os habitantes falam russo e que querem separar-se da Ucrânia.

A Rússia tem fortes laços políticos e econômicos com a região, onde fica a base de sua frota do Mar Negro. Há especulações que o país considera uma intervenção militar para garantir a integridade da base.

Em 2008, a Otan admitiu a possibilidade de a Ucrânia passar a integrar o bloco, mas as negociações não avançaram.

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