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Otan investiga supostos crimes dos EUA no Afeganistão

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, ordenou no domingo que todos os soldados das forças especiais dos EUA deixassem Wardak dentro de duas semanas


	Soldados americanos no Afeganistão: afegãos ligados às forças especiais dos EUA são acusados de envolvimento em abusos que incluem tortura, assassinatos e prisões ilegais
 (Kamal Kishore/AFP)

Soldados americanos no Afeganistão: afegãos ligados às forças especiais dos EUA são acusados de envolvimento em abusos que incluem tortura, assassinatos e prisões ilegais (Kamal Kishore/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 11h47.

Cabul - A coalizão liderada pelos Estados Unidos no Afeganistão ainda não encontrou nenhuma evidência que sustente as acusações de afegãos sobre supostos delitos realizados pelas forças especiais norte-americanas na estratégica província de Wardak, afirmou um porta-voz da aliança.

O general alemão Gunter Katz disse que a Força Internacional de Assistência para Segurança trabalhará com o governo para encontrar uma solução sobre as preocupações dos cidadãos do Afeganistão.

No entanto, o representante afirmou que ainda não pode comentar sobre as acusações de que afegãos ligados às forças especiais dos EUA estão envolvidos em abusos que incluem tortura, assassinatos e prisões ilegais.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, ordenou no domingo que todos os soldados das forças especiais dos EUA deixassem Wardak dentro de duas semanas e pediu que suas operações fossem encerradas imediatamente.

Vizinha da região de Cabul, a província de Wardak é vista como um ponto de entrada para a capital do país e tem sido foco de esforços de contrainsurgência nos últimos anos. As informações são da Associated Press.

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