Mundo

Otan e UE assinam acordo contra ameaças cibernéticas

Stoltenberg afirmou que, com novo acordo, "as equipes de resposta de emergência terão um marco estruturado para compartilhar informação e melhores práticas"


	Crimes digitais: "Hoje, a Otan e a UE assinarão um acordo sobre cibercooperação tecnológica", afirmou Stoltenberg
 (Joe Raedle/Getty Images)

Crimes digitais: "Hoje, a Otan e a UE assinarão um acordo sobre cibercooperação tecnológica", afirmou Stoltenberg (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 10h00.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou nesta quarta-feira que a Aliança assinará com a União Europeia (UE) um acordo para aumentar a colaboração contra as ameaças cibernéticas, no marco dos planos de ambas as organizações para cooperar contra a guerra híbrida.

"Hoje, a Otan e a UE assinarão um acordo sobre cibercooperação tecnológica", afirmou Stoltenberg em entrevista coletiva ao chegar à reunião de ministros aliados de Defesa, que acontece hoje e amanhã em Bruxelas, na Bélgica.

Stoltenberg afirmou que, com este novo acordo, "as equipes de resposta de emergência terão um marco estruturado para compartilhar informação e melhores práticas".

A Aliança Atlântica e a UE acertaram em maio do ano passado em reunião de ministros das Relações Exteriores da Otan em Antalya, na Turquia, estreitar a cooperação contra ameaças como a chamada guerra híbrida, que combina aspectos militares tradicionais com a propaganda ou os ciberataques.

"Os ministros farão uma troca de pontos de vista para enfrentar as ameaças híbridas", destacou Stoltenberg sobre a reunião de hoje.

Acompanhe tudo sobre:crimes-digitaisEuropaOtanseguranca-digitalUnião Europeia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia