Mundo

Otan chama reunião de emergência sobre queda de avião russo

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, garantiu ter provas objetivas de que o avião não violou o espaço aéreo turco


	Emblema da Otan: o caso foi tratado como uma "provocação internacional" pelo Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo)
 (John Thys/AFP)

Emblema da Otan: o caso foi tratado como uma "provocação internacional" pelo Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) (John Thys/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 11h17.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) convocou hoje (24) uma reunião extraordinária do Conselho do Atlântico Norte, anunciou um representante da aliança.

O motivo da reunião de emergência é a queda do avião russo Su-24, derrubado pela Turquia, na Síria. O Conselho do Atlântico Norte é a mais alta instância política da aliança e a reunião será com embaixadores da organização.

"A reunião do Conselho do Atlântico Norte será realizada nesta terça-feira, às 17h (14h, no horário de Brasília), a pedido da Turquia" – disse o porta-voz, destacando que "até o momento não foi previsto nenhum evento para a imprensa".

O avião russo Su-24 foi derrubado na manhã de hoje na Síria, próximo à fronteira com a Turquia. O lado turco afirma que a aeronave violou o espaço aéreo de seu país e que foi avisada antes de ser derrubada.

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, garantiu ter provas objetivas de que o avião não violou o espaço aéreo turco e realizava voo estritamente sobre o território sírio.

O caso foi tratado como uma "provocação internacional" pelo Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo).

Enquanto isso, o Kremlin pediu para que não fossem feitas suposições prematuras antes de uma apuração mais completa dos fatos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaOtanRússiaTurquia

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada