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Otan aprova extensão de sua missão na Líbia por mais 90 dias

O plano da Aliança Atlântica no país vencia no final de junho

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen: estamos decididos a continuar nossa operação para proteger o povo da Líbia (Sean Gallup/Getty Images)

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen: estamos decididos a continuar nossa operação para proteger o povo da Líbia (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 09h04.

Bruxelas - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovou nesta quarta-feira estender por mais 90 dias, até o fim de setembro, sua missão na Líbia, como anunciou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen.

"Esta decisão envia uma clara mensagem ao regime de Kadafi: 'estamos decididos a continuar nossa operação para proteger o povo da Líbia. Manteremos nossos esforços para cumprir com o mandato das Nações Unidas'", assinalou em comunicado.

A Aliança Atlântica assumiu o controle das operações internacionais na Líbia em 31 de março e aprovou um plano de operações por 90 dias, que vencia no final de junho.

Com a decisão desta quarta-feira, as ações da Otan poderão continuar no país norte-africano por três meses mais.

Este tipo de passos requer o apoio unânime dos 28 estados-membros, que em março necessitaram de intermináveis reuniões para concordar sobre a ativação do dispositivo militar.

"Nossa decisão envia uma clara mensagem ao povo da Líbia: 'a Otan, nossos sócios, toda a comunidade internacional, está com vocês. Estamos unidos para garantir que poderão construir o próprio futuro. E esse dia se está aproximando", acrescentou Rasmussen.

A aliança declarou nesta terça-feira ver claros sinais de enfraquecimento do regime de Muammar Kadafi depois das últimas deserções de altos comandantes do Exército.

Nas últimas semanas, a Otan intensificou seus ataques, especialmente, sobre a capital a fim de debilitar a capacidade militar do regime.

Desde que começou suas operações na Líbia, os aviões da aliança realizaram cerca de 9 mil ações, das quais mais de 3 mil foram de ataque.

Combinada à operação aérea, a Otan controla por via marítima a aplicação do embargo de armas decretado pela ONU sobre a Líbia.

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