São Paulo - O Institute for Economics & Peace divulgou hoje (18) o seu novo ranking sobre a paz e a guerra no mundo. O Global Peace Index 2014 traz um relato dos países mais e menos pacíficos do mundo. A má notícia: o mundo está piorando. Os últimos sete anos - com o aumento de guerras civis, ataques de grupos terroristas e protestos - pioraram a situação, fazendo com que as últimas seis décadas de aumento da paz retrocedessem. Entre os piores, os países da África e do Oriente Médio dominam. A Síria, que vive há quatro anos uma guerra civil, é a mais violenta.Mas há representantes europeus (como Rússia e Ucrânia) e latinoamericanos (como Colômbia) entre os menos pacíficos. O Brasil aparece em uma posição intermediária, em 91º. Ele é considerado "médio" na questão da paz. Já os países europeus são os mais pacíficos, com Islândia no topo. Veja a seguir os 20 países menos pacíficos. Primeiro, a pontuação de cada um, de 1 a 5. Quanto maior o número, pior. Em seguida, quanto do PIB nacional é gasto por conta das guerras e conflitos.
A Síria vivie uma sangrenta guerra civil desde 2011. O conflito de quatro anos já deixou mais de 150 mil mortos e mais de um milhão de refugiados. Bashar al-Assad se recusa a deixar o poder, lutando contra rebeldes divididos em vários grupos. Até armas químicas já foram usadas.
Deteriorado por conflitos desde a guerra civil nos anos 1970 e a invasão soviética, o Afeganistão piorou muito com a guerra americana em 2001, desencadeada pelos ataques de 11 de setembro. Osama Bin Laden já está morto desde 2011 (no Paquistão, aliás), mas tropas dos EUA continuam no país e grupos extremistas continuam a ganhar poder.
Destroçado pela ditadura de Saddam Hussein, o Iraque não melhorou após a invasão americana e a derrubada do ditador. Conflitos étnicos se intensificaram e grupos extremistas se fortaleceram, entre eles a Al Qaeda iraquiana e, agora o EIIL.
O conflito interno no Sudão continua, mesmo com a separação do Sudão do Sul. Há um outro grupo libertário rebelde, no norte. Eles disputam uma região rica em petróleo.
A República Centro-Africana vive um conflito desde 2012, iniciado por conta de problemas não-resolvidos desde a guerra civil, anos antes. Rebeldes continuam a lutar com o governo criado no acordo de paz de 2007.
Várias regiões do Paquistão vivem em conflito, por conta da presença de grupos terroristas, como o Taleban paquistanês. Ainda há conflitos com a Índia.
Apesar de não viver uma guerra civil ou uma guerra externa, o país, extretamente fechado, condiciona seus cidadãos a uma ditadura degradante, onde centenas de milhares estão pesos em campos de trabalho forçado. Execucões sumárias não são raras.
A Rússia vive um conflito com a Ucrânia. Desde que Putin reconheceu o referendo na Crimeia e anunciou que agora a região fazia parte da Rússia, nacionalistas ucranianos e separatistas pró-Rússia lutam em uma guerra civil sem prazo para acabar.
O país nunca se recuperou totalmente da Biafra, a guerra civil que durou de 1967 a 1970. Recentemente, o grupo terrorista Boko Haram intensificou a briga com forças do governo após sequestrar centenas de garotas.
Robert Mugabe, que criou o novo país, nos anos 1970, continua até hoje no poder. Problemas políticos e disputas pelo poder ameaçam o país de uma guerra civil.
O Iêmen mergulhou em uma grande revolta em 2011 e 2012, na Primavera Árabe. Mas o país é ameçado pela forte presença de grupos terroristas e da Al Qaeda.
O país tem questões não resolvidas com a China e também com o Paquistão, por conta da Caxemira. Protestos são constantes por conta de vários problemas: ondas de estupro, morte de crianças por merendas escolares envenenadas.
Após as revoltas da Primavera Árabe, o governo criado não aguentou a continuidade dos protestos de diferentes grupos. O presidente Mohamed Mursi foi deposto. Além disso, a Irmandade Muçulmana quer controlar o país e criar um estado islâmico.
18. Agora veja onde podem ocorrer os próximos genocídioszoom_out_map
O Centro de Operações de Emergência, dependente do Ministério da Saúde Pública libanês, relatou em comunicado que o ataque causou a morte de sete pessoas e feriu outras 37
O Executivo como um todo, bem como o Exército israelense e o serviço de inteligência interno (Shin Bet) fracassaram “por completo” na sua missão principal de proteger os cidadãos, afirmou o relatório final