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Orlando reabre aeroporto e parques após passagem de furacão Milton

Flórida retoma atividades dois dias depois de ser atingida por tempestade que matou ao menos 16

Visitantes no shopping Disney Springs na quarta-feira, 9 (Giorgio Vieira/AFP)

Visitantes no shopping Disney Springs na quarta-feira, 9 (Giorgio Vieira/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 11 de outubro de 2024 às 10h21.

A Flórida começa a retomar as atividades nesta sexta-feira, 11, após a passagem do furacão Milton.

O aeroporto internacional de Orlando voltou a receber pousos e decolagens na noite de quinta-feira, 10, e retomou a operação completa nesta sexta. Mais de dez voos chegaram e partiram desde o começo da manhã, segundo o site FlightRadar24.

No entanto, diversos voos para Orlando foram cancelados pelas empresas. É preciso ver a situação cado a caso junto às empresas aéreas. Latam e Azul já possuem voos programados de São Paulo a Orlando nesta sexta.

O aeroporto de Tampa, uma das cidades onde o furacão passou mais perto, também voltou a operar nesta sexta, às 8h. O terminal de Miami, que foi pouco afetada pela tempestade, funciona normalmente.

Nos arredores de Orlando, os parques da Disney e da Universal também voltam a funcionar nesta sexta, em horário normal. Já os parques da região de Tampa e na Busch Gardens Adventure Island seguirão fechados.

Número de mortes pode crescer

Ao menos 16 pessoas morreram em decorrência do furacão até os registros feitos na manhã desta sexta-feira, 11. O estado prevê mais vítimas fatais ao longo dos próximos dias, segundo o governador Ron DeSantis. Cerca de mil pessoas foram socorridas até a noite de quinta-feira.

As mortes foram registradas em seis condados do estado, sendo o de St. Lucie com o maior número de vítimas.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda estão sem energia por causa do furacão, o terceiro a atingir a Flórida neste ano.

Os danos causados pela passagem do furacão Milton pela costa do golfo da Flórida podem gerar um impacto entre US$ 50 bilhões e US$ 60 bilhões para as seguradoras, de acordo com estimativas divulgadas nesta quinta-feira, 10.

A revista Insurance Business destaca que o custo com o furacão Milton pode alcançar os US$ 60 bilhões, afetando o mercado de seguros globalmente. O furacão, que atravessou a península da Flórida de oeste a leste, causou inundações, destruição e o deslocamento de centenas de milhares de pessoas.

As estimativas indicam que as perdas podem ser comparáveis às do furacão Ian, que impactou a Flórida em 2022. Segundo analistas da empresa RBC Capital, Milton está entre os furacões mais custosos da história recente.

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