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Organização do transporte público marca Jogos Paralímpicos

O evento foi planejado para que pessoas com deficiência não tivessem dificuldades no acesso ao metrô e às escadas rolandes

Funcionário do metrô de Londres orienta os passageiros que passam pela estação de Stratford ao lado do Parque Olímpico: voluntários prestavam esclarecimentos aos visitantes (Oli Scarff/Getty Images)

Funcionário do metrô de Londres orienta os passageiros que passam pela estação de Stratford ao lado do Parque Olímpico: voluntários prestavam esclarecimentos aos visitantes (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 11h30.

Londres - O primeiro dia das Paralimpíadas em Londres, capital do Reino Unido, foi marcado pela organização do transporte público. Os coordenadores do evento planejaram detalhes para que as pessoas com deficiência não tivessem dificuldades no acesso ao metrô e às escadas rolantes. Funcionários e voluntários trabalham para prestar esclarecimentos e orientações aos visitantes.

Depois da cerimônia de abertura, a cidade deu exemplo de organização. Uma multidão lotava o Estádio Olímpico no evento que deu início aos Jogos. Todos os ingressos foram vendidos e aproximadamente 80 mil pessoas ocuparam as arquibancadas. Ao fim do espetáculo, quando todos deixam o estádio praticamente ao mesmo tempo, Londres mostrou que venceu o desafio do transporte, segundo relatos.

Voluntários estrategicamente colocados prestavam esclarecimentos aos visitantes. Funcionários dos trens e metrôs davam informações. Guardas garantiam a ordem e a segurança das pessoas para que não houvesse risco para a multidão. De acordo com os seguranças, não foram necessárias intervenções, pois tudo ocorreu sem incidentes.

Todos os que utilizaram as escadas rolantes de acesso às plataformas do metrô tinham a presença registrada por um funcionário, utilizando aparelho de contagem.Uma equipe controlava o fluxo de pessoas que podiam descer as escadas, evitando a lotação dos vagões e das plataformas do metrô. Voluntários organizavam o uso dos elevadores pelos cadeirantes e o número de pessoas que podiam entrar em cada vagão.

A espera entre um trem e outro variava de dez a 20 minutos. O trajeto de uma estação do Parque Olímpico até a central, que normalmente levaria cerca de 15 minutos, demorou mais de uma hora, mas foi feito com segurança, superando o desafio da demanda de pessoas maior do que a capacidade normal do transporte.

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