Mundo

Organização do café deve evitar ’super oferta’, diz Silva

Preços do grão subiram 72% nos últimos 12 meses

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 11h39.

Brasília - A Organização Internacional do Café deve evitar uma “super oferta” do grão diante de um cenário de preços recordes que podem estimular os produtores a aumentarem suas safras, disse o candidato brasileiro para liderar a organização.

A OIC precisa aumentar a coordenação entre produtores, torrefadores e distribuidores para manter o equilíbrio entre oferta e demanda, disse Roberio Silva, indicado pelo Brasil para ser o diretor executivo do grupo com sede em Londres, numa entrevista por telefone de Brasília ontem.

O setor “precisa ter cuidado para não estimular um desequilíbrio entre oferta e demanda diante do cenário atual de preços”, disse Silva, que atualmente é chefe do departamento de café no Ministério da Agricultura. Produção e consumo devem “crescer em sintonia e sem super oferta para garantir um ciclo virtuoso para todos os agentes do mercado”, disse ele.

Os preços do café saltaram 72 por cento nos últimos 12 meses, influenciados parcialmente pela estiagem no Brasil e pelo excesso de chuvas na Colômbia.

A OIC promoverá eleições em setembro para substituir Jose Sette. Os países-membros têm até 15 de março para apresentar seus candidatos. A nova diretoria terá mandato de cinco anos, renovável por mais cinco.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAlimentosTrigo

Mais de Mundo

Após ataques dos EUA, Irã lança mísseis contra Israel e deixa ao menos 23 feridos

Secretário-geral da ONU fala em consequências catastróficas para o mundo após ataque dos EUA ao Irã

Irã diz que EUA cruzaram linha vermelha e explodiram diplomacia com ataques a instalações nucleares

Netanyahu parabeniza Trump e diz que ataque ao Irã pode levar à paz