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Organismo nuclear não detectou explosões por avião malaio

Sistemas da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares não detectaram qualquer explosão ou choque que possa ser atribuída ao avião


	Um membro da Força Aérea Real da Malásia usa um binóculo durante uma operação de busca e resgate para encontrar o voo MH370 da Malaysia Airlines
 (Samsul Said/Reuters)

Um membro da Força Aérea Real da Malásia usa um binóculo durante uma operação de busca e resgate para encontrar o voo MH370 da Malaysia Airlines (Samsul Said/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h39.

Nações Unidas - Os sistemas de vigilância da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBTO) não detectaram por enquanto qualquer explosão ou choque em terra ou no mar que possa ser atribuída ao avião desaparecido depois que a aeronave partiu da Malásia, em 8 de março.

Foi o que anunciou hoje o porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, depois que a entidade com sede em Viena revisou os dados divulgados pelos sensores que tem espalhados em distintas zonas do mundo.

Esses equipamentos, projetados para registrar explosões nucleares, são capazes também de colher outro tipo de deflagrações ou impacto, por exemplo, os que um grande avião comercial pode causar ao cair, explicou o porta-voz.

Após analisar seus dados, a CTBTO informou que 'por enquanto foi detectada nem uma explosão nem o choque de um avião na terra ou no mar', indicou Dujarric durante uma entrevista coletiva.

A Malásia anunciou hoje que foram ampliadas as atividades de busca do avião desaparecido com 239 pessoas a bordo para fazer buscas em regiões da Ásia e do Oceano Índico.

O ministro da Defesa e titular interino de Transportes da Malásia, Hishamudin Hussein, explicou que o Boeing 777-200 poderia estar em um ponto entre o Laos, caso tenha viajado para o norte na velocidade mínima, e o mar Cáspio, caso tenha usado a aceleração máxima.

Se houvesse virado ao sul, a aeronave teria chegado ao leste da ilha indonésia de Sumatra, na velocidade mínima, ou ao sul do Índico.

O ministro manifestou que estão diante de uma zona tão extensa que a situação representa um desafio diplomático e logístico.

Pelo menos 26 países participam da nova fase de busca, após ser confirmado que o voo MH370, que fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim, desligou as comunicações e mudou de rumo de forma deliberada.

Os países que colaboram são Austrália, Bangladesh, Mianmar, Brunei, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unido, Rússia, Cingapura, Tailândia, Turcomenistão, Uzbequistão e Vietnã.

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