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Orbán encontra Eduardo Bolsonaro e critica 'caça às bruxas' no Brasil

Primeiro-ministro da Hungria afirmou estar 'firmemente ao lado dos Bolsonaro' e disse que perseguições políticas 'não têm lugar na democracia'

Viktor Orbán e Eduardo Bolsonaro: encontro aconteceu na embaixada da Hungria em Washington (Orbán Viktor/X/Divulgação)

Viktor Orbán e Eduardo Bolsonaro: encontro aconteceu na embaixada da Hungria em Washington (Orbán Viktor/X/Divulgação)

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 14h00.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, se reuniu na noite de quinta-feira, 6, com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em Washington, nos Estados Unidos, e criticou o que chamou de “caças às bruxas políticas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Nas redes sociais, Orbán afirmou que está “firmemente ao lado dos Bolsonaro” e publicou uma foto do encontro na embaixada da Hungria.

“Estamos firmemente ao lado dos Bolsonaros nestes tempos difíceis, amigos e aliados que nunca desistem. Continuem lutando: caças às bruxas políticas não têm lugar na democracia, a verdade e a justiça devem prevalecer!”, escreveu o premiê.

Eduardo Bolsonaro também repercutiu o encontro em suas redes e afirmou ter relatado a Orbán o que considera abusos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra seu pai e apoiadores.

“Pude expor a ele, em detalhes, os abusos que Moraes e a Suprema Corte têm imposto a Jair Bolsonaro, sua família e apoiadores, perseguição que tanto Orbán quanto Trump classificam como uma verdadeira ‘caça às bruxas’”, publicou o deputado.

Julgamento no STF

As articulações de Eduardo nos Estados Unidos para tentar pressionar por sanções contra autoridades brasileiras levaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) a denunciá-lo por coação no processo da trama golpista, em setembro.

O STF deve julgar o recebimento da denúncia neste mês, entre os dias 14 e 25 de novembro, em sessão virtual da Primeira Turma. Caso a denúncia seja aceita, será aberta uma ação penal — o julgamento do mérito, com eventual condenação ou absolvição, ocorrerá em fase posterior.

*Com informações do Globo

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