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Opositor pede que mundo pressione Rússia para terminar crise

Dirigente opositor ucraniano insistiu que todo o mundo deve pressionar a Rússia para acabar com a crise da Ucrânia


	O dirigente opositor Vitali Klitschko: Klischko lembrou ainda várias resoluções que apoiam a independência ucraniana
 (Gleb Garanich/Reuters)

O dirigente opositor Vitali Klitschko: Klischko lembrou ainda várias resoluções que apoiam a independência ucraniana (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 14h54.

Dublin - O dirigente opositor ucraniano Vitaly Klischko insistiu nesta quinta-feira em Dublin que "todo o mundo" deve pressionar a Rússia para acabar com a crise da Ucrânia e após a "provocação" cometida pelos russos na península da Crimeia.

Klischko, que participa na capital irlandesa da reunião do Partido Popular Europeu (PPE), cumprimentou antes, na rua, um grupo de manifestantes ucranianos que o aclamaram e comemoraram ao vê-lo chegar.

O candidato à presidência da Ucrânia sublinhou que foi à Dublin demonstrar que a oposição ucraniana tem "muitos amigos" que apoiam sua causa e defendem, como ele, a união do país.

Klischko lembrou ainda várias resoluções, entre elas o memorando assinado em Budapeste em 1994 por vários países, incluindo a Rússia, que apoiam a independência ucraniana, e lamentou que Moscou tenha rompido com esses compromissos.

Esse memorando ressalta o compromisso de vários países com a segurança, a soberania e integridade territorial da Ucrânia após sua renúncia às armas nucleares guardadas em seu território na época da antiga União Soviética.

Vitaly Kiltschko passou alguns minutos com cerca de 200 manifestantes ucranianos - na maioria, residentes em Dublin - que se manifestam em frente ao centro de convenções da cidade.

Os manifestantes exibiram bandeiras ucranianas e cartazes pedindo paz na chegada do líder opositor.

"Stop Putin", "Stop Russia", "Fora exército russo", e "Não à terceira guerra mundial", eram alguns dos lemas dos manifestantes que cumprimentaram Klitschko, que nesta tarde discursará no plenário do congresso do Partido Popular Europeu (PPE).

Também deve falar, após ele, a líder opositora ucraniana Yulia Tymoshenko, o que despertou uma grande expectativa nessa reunião dos conservadores europeus.

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