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Opositor do Brexit diz ter apoio de dois ministros britânicos

James Chapman, que trabalhou como chefe de gabinete do atual ministro do Brexit, David Davis, disse que os planos de May afundarão a economia britânica

Brexit: Reino Unido tem menos de dois anos para negociar os termos de sua separação e os contornos de seu relacionamento futuro com a UE (Neil Hall/Reuters)

Brexit: Reino Unido tem menos de dois anos para negociar os termos de sua separação e os contornos de seu relacionamento futuro com a UE (Neil Hall/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 11h35.

Londres - Um influente ex-assessor do governo do Reino Unido que pediu um novo movimento político para impedir a desfiliação britânica da União Europeia disse nesta sexta-feira que dois membros de alto escalão do gabinete da primeira-ministra britânica, Theresa May, simpatizam com seus planos contra o Brexit.

James Chapman, que trabalhou como chefe de gabinete do atual ministro do Brexit, David Davis, e antes disso como assessor do então ministro das Finanças George Osborne, disse que os planos de May para o Brexit afundarão a economia britânica.

Depois de clamar por um movimento político para manter o Reino Unido na UE, Chapman disse que políticos veteranos tanto do Partido Conservador quanto do Partido Trabalhista o contataram.

"Duas pessoas do gabinete agora, e várias pessoas que estiveram em gabinetes conservadores antes, gabinetes melhores, se me permitem dizer, do que o atual, e vários ministros do gabinete-fantasma também têm mantido contato", disse ele à rádio BBC.

"Eles não estão dizendo que deixarão seus partidos, mas estão dizendo que entendem haver uma enorme divisão no centro da política britânica agora. Veja, os dois maiores partidos foram capturados por suas margens", afirmou.

Chapman não identificou os políticos que o procuraram.

O Reino Unido tem menos de dois anos para negociar os termos de sua separação e os contornos de seu relacionamento futuro com a UE antes de deixar o bloco em março de 2019.

Em um referendo de junho de 2016, 52 por cento dos britânicos votaram a favor do rompimento com a UE, mas desde então alguns líderes do bloco e políticos britânicos proeminentes insinuaram que o país poderia mudar de ideia.

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