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Oposição toma Caracas para registrar candidatura presidencial de Capriles

Quero construir uma Venezuela para todos os venezuelanos e aspiro ser o presidente de todos os venezuelanos, disse Capriles

Capriles, que foi escolhido como candidato único da oposição em primárias inéditas realizadas em fevereiro, deixou durante a semana o cargo de governador do populoso estado Miranda  (Juan Barreto/AFP)

Capriles, que foi escolhido como candidato único da oposição em primárias inéditas realizadas em fevereiro, deixou durante a semana o cargo de governador do populoso estado Miranda (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2012 às 14h27.

Milhares de simpatizantes da oposição venezuelana saíram às ruas de Caracas neste domingo para acompanhar o ex-governador Henrique Capriles Radonski, que pretende registrar sua candidatura presidencial para as eleições de 7 de outubro, nas quais enfrentará o presidente Hugo Chávez.

"Estou muito feliz, orgulhoso de ser venezuelano, hoje Deus nos trouxe o sol, estou feliz de poder percorrer estes 10 quilômetros de alegria, de esperança, de vida, de fé, com o olhar voltado para o futuro desta pátria grande que vamos construir juntos", disse Capriles ao iniciar a caminhada até a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), onde registrará a candidatura.

O candidato opositor, vestido com o uniforme da seleção venezuelana de futebol, iniciou o percurso pouco depois do meio-dia na zona leste de Caracas e prosseguirá até o centro da cidade, onde fica a sede do CNE. Com o avanço da passeata, mais simpatizantes devem se unir a Capriles.

Com bandeiras da Venezuela, apitos e cartazes, milhares de pessoas aguardavam nas ruas pela passagem de Capriles.

"Quero construir uma Venezuela para todos os venezuelanos e aspiro ser o presidente de todos os venezuelanos", disse Capriles pouco antes do início da manifestação.

Ele disse ainda que seu plano de governo terá três eixos: lutar contra a violência, criar empregos e potencializar os programas sociais.

Capriles, que foi escolhido como candidato único da oposição em primárias inéditas realizadas em fevereiro, deixou durante a semana o cargo de governador do populoso estado Miranda (norte) para cumprir com o requisito legal que exige o afastamento do governo para ser candidato à presidência.

Chávez, que no sábado afirmou que se sente "muito bem" após a radioterapia a que foi submetido pela recorrência do câncer diagnosticado em 2011, registrará a candidatura a um terceiro mandato de seis anos na segunda-feira.

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