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Oposição síria pede que comunidade internacional exija renúncia de Assad

Pedido foi feito por um dirigente do CNS, Burhan Galion, após encontro com representantes do Ministério de Relações Exteriores e do Senado da Rússia

Bashar al Assad: pressão para deixar o cargo é cada vez maior (Getty Images)

Bashar al Assad: pressão para deixar o cargo é cada vez maior (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 09h08.

Moscou - O Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne todas as correntes de oposição locais, pediu nesta terça-feira que a Rússia e a comunidade internacional exijam a renúncia do presidente sírio, Bashar al Assad, como condição prévia para que se iniciem as negociações com as autoridades do país.

O pedido foi feito por um dirigente do CNS, Burhan Galion, após encontro com representantes do Ministério de Relações Exteriores e do Senado da Rússia, país que junto à China é contrário à imposição de sanções internacionais a Damasco.

'Entregamos ao comitê para a Síria da Liga Árabe nossas propostas, que agora são debatidas. Elas permitirão abrir uma nova etapa no país', disse.

O dirigente encorajou 'todos os países árabes e outras nações, como a Rússia, a exigir do presidente da Síria sua demissão. O CNS apoiou a decisão da Liga Árabe de suspender o país asiático como membro dessa organização.

Além disso, Galion pediu que as autoridades sírias cumpram as exigências acertadas com a Liga Árabe para tornar possível a instauração da democracia.

'Estamos dispostos a colaborar com as autoridades que não assassinam o povo sírio para buscar uma solução pacífica e evitar uma intervenção militar exterior', disse o membro do CNS.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, por sua vez, criticou a Liga Árabe e afirmou que os países ocidentais incentivam o conflito entre o regime sírio e os rebeldes.

No começo de outubro, Rússia e China exerceram seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU para impedir a aprovação da resolução que condena a Síria pela repressão contra os manifestantes. EFE

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