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Oposição síria escolherá premiê provisório na próxima semana

A decisão foi tomada após Riad Hijab, o desertor civil de mais alta nível desde o início da revolta e o principal candidato para o cargo, ter retirado a sua candidatura


	Síria: a intenção é promover uma transição política caso o presidente Bashar al-Assad deixe o poder.
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Síria: a intenção é promover uma transição política caso o presidente Bashar al-Assad deixe o poder. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 15h15.

Amã - A Coalizão Nacional Síria, principal organização de oposição do país, irá se reunir em Istambul na próxima semana para eleger um primeiro-ministro provisório a fim de promover uma transição política caso o presidente Bashar al-Assad deixe o poder, afirmaram membros da coalizão nesta quinta-feira.

A decisão foi tomada após o ex-primeiro-ministro Riad Hijab, o desertor civil de mais alta nível desde o início da revolta e o principal candidato para o cargo, ter retirado a sua candidatura, disseram vários membros da coalizão à Reuters em Amã.

"Vamos nos encontrar nos dias 12 e 13 em Istambul neste mês. O campo de candidatos tem expandido desde que Hijab se retirou", contou um dos membros da coalizão. Ele acrescentou que a retirada do nome de Hijab contribuiu para o adiamento de uma reunião da coalizão que seria convocada no sábado.

Um comunicado divulgado pelo escritório de Hijab disse que ele tinha informado o presidente da coalizão, Moaz al-Khatib, após reunião no Cairo no mês passado que "lamentava não poder participar do governo provisório que a coalizão está trabalhando para formar".

As fontes disseram que o Conselho Nacional Sírio, um grande bloco em grande parte influenciado pela Irmandade Muçulmana, escolheu três candidatos para o cargo de primeiro-ministro.

Eles são Salem al-Muslet, uma figura tribal do nordeste da Síria, que trabalhou em institutos no Golfo; Osama al-Qadi, um economista educado nos EUA que lidera um grupo de trabalho da oposição que cria planos para a recuperação econômica em uma era pós-Assad; e o veterano ativista Burhan Ghalioun, respeitado professor da cidade de Homs e presidente anterior do Conselho Nacional Sírio.

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