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Oposição síria denuncia 650 mortos em ataque químico

Coalizão Nacional Síria afirmou que pelo menos 650 pessoas morreram em um ataque com armas químicas em vários distritos da periferia de Damasco

Sobreviventes de suposto ataque químico na Síria: regime de Damasco nega ter cometido ataque (Bassam Khabieh/Reuters)

Sobreviventes de suposto ataque químico na Síria: regime de Damasco nega ter cometido ataque (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 09h28.

Cairo - Pelo menos 650 pessoas morreram nesta quarta-feira em um suposto ataque com armas químicas em vários distritos da periferia de Damasco, denunciou a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) por meio do Twitter.

Ahmed Yarba, o presidente do organismo, o mais importante da oposição, pediu em comunicado enviado ao Conselho de Segurança da ONU que o órgão se reúna imediatamente e "assuma sua responsabilidade diante do crime que Assad (Bashar al-Assad, presidente da Síria) perpetrou contra a humanidade com o uso de armas químicas em Guta Oriental".

Além disso, solicitou que a equipe de inspetores da ONU que chegou há três dias em território sírio para investigar o suposto uso de armamento químico no país visite o local do ataque.

Para que isto seja possível, o líder opositor revelou que entrou em contato com ministros das Relações Exteriores árabes e ocidentais.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, pediu aos analistas internacionais que se dirijam para Guta Oriental.

Na opinião de Yarba, o ataque representa a materialização das ameaças do presidente sírio feitas em seu último discurso, quando anunciou que iria usar todos os métodos possíveis para acabar com os "terroristas".

A CNFROS deve conceder em breve entrevista coletiva sobre o ataque, que o regime de Damasco negou ter cometido.

Uma fonte do serviço de segurança sírio explicou à Agência Efe que as autoridades lançaram hoje uma operação contra as fortificações rebeldes na periferia de Damasco, apoiada por aviões e plataforma de lançamento de foguetes, sem o uso de armamento químico.

"Fizemos grandes avanços em Yobar, Zamalka, Guta e Muadamiya, que estão sob o maior ataque desde o começo do conflito há dois anos", disse a fonte.

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