Mundo

Oposição síria apoia plano americano contra jihadistas

A Coalização Nacional Síria também pediu ações contra o regime de Bashar al-Assad

Crianças sírias no primeiro dia de aula em uma escola em uma área dominada por insurgentes na cidade de Aleppo em 6 de setembro
 (Zein al-Rifai/AFP)

Crianças sírias no primeiro dia de aula em uma escola em uma área dominada por insurgentes na cidade de Aleppo em 6 de setembro (Zein al-Rifai/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 06h11.

Beirute - A Coalizão Nacional <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Síria</a></strong>, que coordena a oposição, elogiou o plano dos Estados Unidos que contempla ataques aéreos contra os jihadistas do Estado Islâmico (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">EI</a></strong>) no país, ao mesmo tempo que pediu ações contra o regime de Bashar al-Assad.</p>

Em um comunicado, o grupo afirma apoiar a estratégia anunciada na quarta-feira à noite pelo presidente Barack Obama, mas adverte que para ter uma "região estável e sem extremistas" é necessário "derrubar o regime repressivo de Assad".

Obama anunciou na quarta-feira uma campanha "implacável" contra o EI e disse estar pronto para ataques aéreos contra as posições do grupo extremista na Síria, assim como para treinar e armar os grupos opositores sírios.

A coalizão de oposição afirma que pediu "durante muito tempo esta ação" e advertiu sobre "a ameaça representada pelo grupo extremista".

Mas também afirma que é necessário"entender que o regime de Assad representa a principal causa da violência, brutalidade e sensação de impunidade que prevalece na Síria".

O governo sírio tenta apresentar-se como um aliado na luta contra os jihadistas, incluindo o EI. Mas insiste que qualquer ação militar em seu território deve acontecer em coordenação com o regime.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)GuerrasSíriaEstado Islâmico

Mais de Mundo

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza

Trump quer reformular processo de vistos H-1B e atrair profissionais com maiores salários aos EUA