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Oposição síria adia reunião para formação de governo

A reunião da Coalizão Nacional Síria para eleger um premiê provisório, que seria realizada em 12 de março depois de ser adiada por uma vez, foi remarcada para 20 de março


	O chefe da coalizão opositora síria, Ahmed Moaz al-Jatib: a oposição se esforça para criar uma administração se o presidente Bashar al-Assad for deposto
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

O chefe da coalizão opositora síria, Ahmed Moaz al-Jatib: a oposição se esforça para criar uma administração se o presidente Bashar al-Assad for deposto (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2013 às 11h53.

Amã- A oposição síria adiou um encontro para formar um governo provisório, no mais recente revés aos esforços da oposição para criar uma administração se o presidente Bashar al-Assad for deposto, disseram fontes da coalizão neste domingo.

A reunião da Coalizão Nacional Síria para eleger um premiê provisório, que seria realizada em 12 de março depois de ser adiada por uma vez, foi remarcada para 20 de março, mas não está claro ainda se realmente poderá ser realizada, disseram as fontes.

"Não podemos arriscar mais uma divisão sobre essa questão. A revolução não nasceu caótica", disse o membro da coalizão Kamal al-Labwani, veterano oposicionista que passou nove anos como prisioneiro político depois que Assad assumiu o posto de seu pai em 2000.

Labwani afirmou que a coalizão está dividida sobre os méritos de formar um governo, com alguns preferindo esperar para ver se os esforços do mediador da ONU Lakhdar Brahimi para formar um governo de transição serão bem sucedidos.

Outros, enquanto isso, querem a formação de um governo imediatamente para impedir qualquer acordo que possa permitir Assad continuar no poder, disse Labwani.

Uma segunda fonte da coalizão afirmou que a reunião pode ocorrer em 20 de março e que mesmo se um pequeno grupo de membros participar eles poderão aprovar um governo com maioria simples.

Osama al-Qadi, um economista que lidera a força-tarefa da oposição que está preparando planos para uma recuperação econômica da Síria após o conflito, tem liderado as preferências para o cargo de premiê depois que o ex-primeiro-ministro Riad Hijab, o civil mais importante a deixar o governo de Assad, retirou sua candidatura.

Hijab recebeu oposição de islamitas e liberais na coalizão por causa de seus laços anteriores com a elite dirigente da Síria.

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