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Oposição pede manifestações por prisão de Mursi

Dirigentes de grupo de oposição disseram que Mursi é "ilegítimo" porque não renunciou ao poder, como pediram milhares de cidadãos


	Opositores ao presidente egípcio Mohamed Mursi fazem manifestação na frente do palácio presidencial do Cairo: chamada coincide com a de outros grupos de ativistas, que pedem apoio o Exército quando for anunciado o fim do ultimato dado a Mursi
 (AFP / Gianluigi Guercia)

Opositores ao presidente egípcio Mohamed Mursi fazem manifestação na frente do palácio presidencial do Cairo: chamada coincide com a de outros grupos de ativistas, que pedem apoio o Exército quando for anunciado o fim do ultimato dado a Mursi (AFP / Gianluigi Guercia)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 12h50.

Cairo - O movimento opositor Tamarrud (Rebelião) pediu nesta quarta-feira aos egípcios que saiam a todas as praças do país para pedir a prisão do presidente Mohamed Mursi, já que consideram que o governante ocupa o cargo de maneira ilegítima.

Em entrevista coletiva, os dirigentes do grupo disseram que Mursi é "ilegítimo" porque não renunciou ao poder, como pediram os milhares de cidadãos que saíram em 30 de junho às ruas.

O movimento pediu aos manifestantes que se concentram ao longo do dia em frente à sede da Guarda Republicana no bairro de Cidade Nasser.

Neste local está previsto que peçam a detenção de Mursi e de dirigentes da Irmandade Muçulmana, grupo ao qual o líder pertencia antes de sua eleição como presidente há um ano.

Esta chamada coincide com a de outros grupos de ativistas, que nas redes sociais estão mobilizando os egípcios para que saíam às ruas e apoiem o Exército quando for anunciado o fim do ultimato dado a Mursi para que atenda as demandas do povo.

Os opositores participam desde domingo passado de grandes manifestações em todo o país para pedir a renúncia do islamita e a convocação de eleições antecipadas.

Caso as forças políticas não tenham alcançado um acordo quando expirar o ultimato, o Exército advertiu que aplicará um roteiro que, segundo fontes militares, será pactuado antes com personalidades políticas com o objetivo de solucionar a crise.

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