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Oposição denuncia regime sírio por bombardeios

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, as localidades de Harasta, Duma e Hazarma, nos arredores de Damasco, foram atacadas

Minarete da mesquita Al Mihmander, que o exército livre da Síria diz ter sido danificado por forças leais do governo de Bashar al-Assad (Ahmed Jadallah/Reuters)

Minarete da mesquita Al Mihmander, que o exército livre da Síria diz ter sido danificado por forças leais do governo de Bashar al-Assad (Ahmed Jadallah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 11h02.

Cairo - Forças dos regime sírio bombardearam nesta sexta-feira várias cidades do país, especialmente Damasco e sua periferia, no meio de intensos confrontos com rebeldes, informaram grupos opositores.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, as localidades de Harasta, Duma e Hazarma, nos arredores de Damasco, foram atacadas, além disso, se houve avanço 'com violência' contra rebeldes nas zonas de Erbin e Daraya.

As forças do regime sírio bombardearam também o aeroporto militar de Meng, na periferia da província de Aleppo, no norte do país, onde também houve choques violentos com os rebeldes que cercaram esta zona há vários dias, acrescentou o Observatório.

Por sua parte, os denominados Comitês de Coordenação Local, informaram que na cidade de Al Raqa, o Exército Livre Sírio (ELS) tomou o controle de um posto de vigilância do regime de Bashar al Assad, na zona de Al Meshayrefa, capturando vários soldados.

Além disso, a rede Sham e a Comissão Geral da Revolução Síria destacaram que o Exército sírio atacou com mísseis Hawn a cidade de Tasil, na província de Deraa, no sul do país, no meio de enfrentamentos com os rebeldes para impedir que os opositores tomem a região.

Ontem, o enviado especial da ONU e a Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, afirmou que o acordo de Genebra, que deliberou por um cessar fogo e formação de um Governo de transição, pode servir para acabar com conflito que já dura quase dois anos.

O enviado especial se referia ao acordo conseguido por consenso em Genebra em junho passado pelo Grupo de Ação para a Síria, no qual participaram China, Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Turquia, Liga Árabe, ONU e União Europeia.

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