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Oposição da Venezuela dá prazo para que Maduro atenda exigências

A ação de rua foi suspensa em respeito às negociações iniciadas com o governo no fim de semana e mediadas pelo enviado do papa

Maduro: um prefeito de oposição reiterou que a primeira exigência era a retomada do referendo ou adiantar as eleições presidenciais (AFP)

Maduro: um prefeito de oposição reiterou que a primeira exigência era a retomada do referendo ou adiantar as eleições presidenciais (AFP)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 21h59.

Caracas/San Cristóbal - A oposição da Venezuela exigiu nesta quinta-feira que o presidente Nicolás Maduro marque num prazo de dias uma eleição e comece a libertar ativistas presos, enquanto estudantes que se opõem a negociações apoiadas pelo Vaticano protestaram nas ruas.

A coalizão opositora intensificou protestos e colocou centenas de milhares nas ruas quando autoridades rejeitaram o esforço por um referendo contra Maduro no mês passado.

Contudo, a ação de rua foi suspensa em respeito às negociações iniciadas com o governo no fim de semana e mediadas pelo enviado do papa.

Porém, com um dos principais partidos discordando e muitos simpatizantes temerosos de que Maduro esteja ganhando tempo, líderes da oposição afirmam que vão esperar até 11 de novembro, possivelmente se retirando das negociações e retornando a táticas de ruas se as exigências forem ignoradas.

Carlos Ocariz, um prefeito de oposição falando à imprensa como representante da coalizão, reiterou que a primeira exigência era a retomada do referendo ou adiantar as eleições presidenciais para o primeiro trimestre de 2017.

A próxima eleição presidencial está programada atualmente para o fim de 2018.

"Nosso segundo objetivo é a liberdade de todos os prisioneiros políticos na Venezuela", declarou Ocariz, se referindo a, segundo estimativas da oposição, cerca de 100 críticos de Maduro que foram presos injustamente.

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