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Oposição completa 60 dias de protestos contra Maduro na Venezuela

Hoje mesmo, as forças chavistas chamaram seus seguidores para reiterar nas ruas mais uma vez respaldo ao presidente venezuelano

Venezuela: estas manifestações deixaram 59 mortos e mais de mil feridos (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)

Venezuela: estas manifestações deixaram 59 mortos e mais de mil feridos (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 13h46.

Caracas - Estudantes universitários e opositores ao Governo de Nicolás Maduro voltam nesta terça-feira às ruas para marchar até a sede do Ministério de Interior contra a "repressão" e a "impunidade" aos manifestantes e vítimas no 60° dia de agitação nas ruas.

Hoje mesmo, as forças chavistas chamaram seus seguidores para reiterar nas ruas mais uma vez respaldo ao presidente venezuelano e à convocação para escolher uma Assembleia Nacional Constituinte que permita redigir uma nova Constituição.

Ambas passeatas pretendem ir até o centro da capital venezuelana, os últimos até o Palácio de Miraflores, sede do Executivo, e os primeiros até o escritório de Interior, a algumas quadras da sede presidencial.

A convocação opositora, que tinha sido inicialmente convocada para marchar as embaixadas no país, foi mudada esta terça-feira ao Ministério de Interior, depois que o líder opositor Henrique Capriles denunciou que tinham sido alertados de um suposto plano para "atacar" as sedes diplomáticas.

Todas as tentativas anteriores dos opositores para chegar a uma das sedes das instituições do Estado para protestar foram impedidas com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os opositores completam com a mobilização de hoje dois meses de protestos contra o Governo.

Estas manifestações deixaram 59 mortos e mais de mil feridos.

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