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Oposição britânica votará contra acordo do Brexit e apoia novo referendo

O governo tem dificuldades para fechar um acordo com a UE, enquanto o Partido Trabalhista britânico impôs condições para apoiar qualquer acordo do Brexit

Brexit: Se May trouxer um acordo que não passar em nossos testes, o Partido Trabalhista irá votar contra o acordo dela, disse Starmer (Hannah McKay/Reuters)

Brexit: Se May trouxer um acordo que não passar em nossos testes, o Partido Trabalhista irá votar contra o acordo dela, disse Starmer (Hannah McKay/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 12h14.

Última atualização em 25 de setembro de 2018 às 12h15.

Liverpool - O Partido Trabalhista, legenda de oposição britânica, vai votar contra qualquer acordo que a primeira-ministra Theresa May fechar com a União Europeia e está aberto à possibilidade de um segundo referendo com a opção de permanecer no bloco, disse o porta-voz da sigla para o Brexit, Keir Starmer, nesta terça-feira.

Com apenas seis meses antes do Reino Unido deixar a União Europeia, May ainda não conseguiu chegar a um acordo com Bruxelas sobre os termos da saída, e sua proposta para futuros laços comerciais foi rejeitada tanto pela UE, como por parlamentares de seu próprio Partido Conservador.

O Partido Trabalhista estabeleceu seis desafios para aprovar qualquer acordo do Brexit, incluindo se os termos garantem um forte relacionamento futuro com a União Europeia e os mesmos benefícios que o Reino Unido tem como membro do mercado único e da união aduaneira do bloco.

Starmer disse que May está prestes a reprovar esses testes e pediu a realização de uma eleição para permitir que um governo do Partido Trabalhista guie a saída do Reino Unido da União Europeia, a maior mudança nas políticas comerciais e de relações exteriores do país em décadas.

"Se Theresa May trouxer um acordo que não passar em nossos testes --e isso parece cada vez mais provável-- o Partido Trabalhista irá votar contra o acordo dela", disse a membros da legenda durante conferência do partido na cidade de Liverpool.

Starmer repetiu o argumento da sigla de que se o Parlamento rejeitar o acordo Chequers de May, nomeado em referência a residência de campo da premiê onde o plano foi acertado com seus ministros, o partido irá pressionar pela realização de uma eleição geral.

"Mas, se nós precisamos romper o impasse nossas opções precisam incluir fazer campanha por uma votação pública e ninguém está descartando permanecer como uma opção", disse Starmer, ao som de longos aplausos em um auditório lotado.

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