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Operadora de usina de Fukushima admite que teme escapamento radioativo

Os níveis de radioatividade na área chegaram a 8.217 microsievert por hora, enquanto o máximo permitido são 500 microsievert

O Governo japonês elevou para 30 quilômetros o perímetro em que devem ser evacuados os habitantes da área de Fukushima (KEI/Wikimedia Commons)

O Governo japonês elevou para 30 quilômetros o perímetro em que devem ser evacuados os habitantes da área de Fukushima (KEI/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 13h32.

Tóquio - A empresa operadora da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, reconheceu nesta terça-feira (horário local) que teme um escapamento radioativo por uma possível fusão do núcleo do reator número dois, que esta manhã sofreu uma explosão.

O Governo japonês elevou para 30 quilômetros o perímetro em que devem ser evacuados os habitantes da área, enquanto o primeiro-ministro, Naoto Kan, admitiu que é possível que haja novos vazamentos de radiação na zona.

A Tokyo Electric Power (Tepco) admitiu que pode ter ocorrido emissão de radiação após a estrutura que envolve o reator número dois ficar danificada.

Os níveis de radioatividade na área chegaram a 8.217 microsievert por hora, enquanto o máximo permitido são 500 microsievert.

Estar exposto a essa radiação durante uma hora equivale à mesma quantidade absorvida por uma pessoa durante um ano inteiro.

Por enquanto as autoridades não confirmaram que tenha ocorrido uma fusão do núcleo do reator por causa da exposição das barras de combustível devido a problemas no sistema de refrigeração do reator.

É possível que a explosão desta manhã tenha afetado parte do sistema de controle de pressão do reator, segundo informou a Agência de Segurança Nuclear.

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