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Operadora da Ucrânia acusa Rússia de bombardear central nuclear no sul do país

O bombardeio quebrou os vidros de quase 100 janelas no edifício da central e forçou o desligamento por alguns minutos das três linhas de alta tensão da central

Zelensky: presidente da Ucrânia acusa Rússia de bombardear central nuclear no sul do país (Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Reuters)

Zelensky: presidente da Ucrânia acusa Rússia de bombardear central nuclear no sul do país (Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2022 às 06h36.

Última atualização em 19 de setembro de 2022 às 06h38.

A operadora nuclear ucraniana, Energoatom, acusou nesta segunda-feira a Rússia de ter bombardeado a zona industrial da central de Pivdennoukrainsk, no sul do país.

"Em 19 de setembro de 2022, às 00H20 locais, o exército russo bombardeou a zona industrial da central nuclear de Pivdennoukrainsk", afirmou a Energoatom no Telegram.

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"Uma forte explosão aconteceu a apenas 300 metros dos reatores", acrescentou.

"No momento, os três reatores da central estão funcionando de maneira regular", indicou a operadora pública. O ataque não provocou mortos ou feridos.

O bombardeio quebrou os vidros de quase 100 janelas no edifício da central e forçou o desligamento por alguns minutos das três linhas de alta tensão da central.

"A Rússia coloca em perigo o mundo inteiro. Devemos interrompê-la antes que seja muito tarde, afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que divulgou um vídeo das câmeras de segurança que mostra uma grande explosão.

Outra central nuclear ucraniana, a de Zaporizhzhia, ocupada por tropas rusas, foi bombardeada diversas vezes nos últimos meses.

Kiev e Moscou trocaram acusações sobre os bombardeios em Zaporizhzhia e o risco de provocar um acidente nuclear.

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