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Operação policial deixa 12 mortos em região da China

Operação policial contra um suposto "centro terrorista" na região autônoma chinesa de Xinjiang terminou com 12 pessoas mortas e outras 20 feridas, diz imprensa


	Confrontos entre policiais e uigures na China: polícia realizou uma batida no que qualificou como "centro terrorista"
 (Getty Images)

Confrontos entre policiais e uigures na China: polícia realizou uma batida no que qualificou como "centro terrorista" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 10h55.

Pequim - Uma operação policial contra um suposto "centro terrorista" na região autônoma chinesa de Xinjiang terminou com 12 pessoas mortas e outras 20 feridas, informou nesta quarta-feira a "Rádio Free Ásia" (RFA).

O fato ocorreu no último dia 23 de agosto no condado de Zepu, próximo à capital Kashgar, onde a polícia realizou uma batida no que qualificou como "centro terrorista", ou seja, um local em que se fabricavam armas.

Segundo a "RFA", as autoridades locais confirmaram o ocorrido e explicaram que diversos homens fabricavam explosivos nesse ponto da província, que abriga mais de 9 milhões de uigures, uma etnia muçulmana minoritária na China que acusa o governo por diferentes tipos de discriminação.

As autoridades locais confirmaram a morte de seis uigures, enquanto outros 20 ficaram feridos, embora as testemunhas do incidente tenham indicado que o número de vítimas poderia ser bem maior do que o publicado.

Sob condição de anonimato, vários residentes afirmaram que pelo menos 12 pessoas morreram nesta operação policial, que, por sinal, contou com cerca de 80 agentes de segurança.

Outra testemunha confirmou a existência deste "campo de treinamento", mesmo local onde os explosivos eram fabricados, e explicou que as autoridades descobriram esse centro depois que os uigures fizessem diversos testes de artefatos.

A operação policial também foi realizada apenas três dias depois que as autoridades disparassem contra 22 uigures em outro condado da província em outra "operação antiterrorista", enquanto as vítimas em questão se encontravam rezando em uma casa de uma área desértica.

A imprensa oficial do país asiático omitiu os dois casos anteriores, assim como outros deste tipo registrados nesta mesma província.

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