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Operação para evacuação de civis de Homs é ampliada

Operação para evacuar civis e levar ajuda humanitária na parte antiga da cidade de Homs, no centro da Síria e que está sitiada, foi ampliada


	Prédios destruídos em Homs, na Síria: governador informou da ampliação do prazo, apesar de não ter detalhado por quantos dias a operação vai continuar vigente
 (Yazan Homsy/Reuters)

Prédios destruídos em Homs, na Síria: governador informou da ampliação do prazo, apesar de não ter detalhado por quantos dias a operação vai continuar vigente (Yazan Homsy/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 13h50.

Cairo - A operação para retirar civis e levar ajuda humanitária para a parte antiga da cidade de Homs, no centro da Síria, foi ampliada para até o próximo sábado pela tarde, garantiu nesta quinta-feira à Agência Efe o governador da região, Talal al Barazi.

"Enquanto a ONU receber solicitações de pessoas que queiram sair de Homs, faremos o possível para que saiam do centro velho e para evitar mais mortes", enfatizou.

Segundo Barazi, pelo menos, 70 pessoas de idades entre 15 e 55 anos foram libertadas hoje depois que foram retiradas do centro velho e transferidas para as "dependências judiciais para estudar a situação legal".

Essas pessoas se somam as 111 que já foram libertadas na terça-feira passada, e que fazem parte de um total de 350 detidos após ser retirados, afirmou o governador.

A ONU tinha denunciado que as forças governamentais sírias detiveram, nos últimos dias, 338 homens que saíram da parte antiga de Homs durante a operação de retirada de civis para ser interrogados.

Barazi negou que hoje mais pessoas tenham saído dessa parte da cidade, apesar da agência oficial de notícias "Sana" divulgar previamente declarações do governador em que ele dizia 70 pessoas saíram.

Desde a sexta-feira passada, quando começou uma trégua humanitária para permitir a retirada de civis e a entrada de ajuda humanitária, 1.400 pessoas saíram da parte antiga, cercada pelo exército sírio desde junho de 2012, segundo o dirigente.

Participam da operação, representantes da ONU e do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que no sábado passado foi atacado enquanto tentava realizar a operação, e que teve que suspender as atividades na terça-feira passada. 

*Atualizada Às 14h50 do dia 13/02/2014

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